Sunset de Vinhos Brancos, Velhos e Deliciosos

O mercado dos vinhos brancos tem vindo nos últimos anos a mostrar uma dinâmica de crescimento assinalável. Ganho de qualidade média muito forte e um Verão que se tem estendido até final de Outubro, muito contribuem para este crescimento.

O hábito de consumo também vai mudando e nos dias de hoje o consumo faz-se em diferentes momentos do dia. Acompanha quase tudo à mesa, deixando de ser um vinho de piscina para se bater com quase todas as iguarias.

A quarentena não tem piscina, mas permite mergulhar nas águas dos brancos velhos. Brancos velhos e deliciosos.

Brancos que nos proporcionam momentos diferentes!

Encruzado é uma das castas brancas portuguesas  que mais me fascina,e o Castelo de Azurara Encruzado 2011, produzido na Adega de Mangualde, com 9 anos está numa óptima forma. Meloso mas não enjoativo, fresco e envolvente. Longo e apetece beber sem mais nada a acompanhar, só por gula.




Nativo 2002, um talha branco de Diagalves e Roupeiro, produzido pelo José Piteira, que estava ainda magnifico, quase um licor mas com uma frecura e acidez fantástica.
Houve até uma vez em prova na adega do enólogo, que arriscaram que quase parecia um Xerez, e é isso mesmo, fica extraordinário com presunto!
Um talha branco com 18 anos é uma experiência e tanto.





A cor do Talha é de Sunset, com o horizonte pela frente ao que estamos confinados, o vinho permite um final de tarde de luz.

Boas provas.



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